terça-feira, 30 de novembro de 2010

actualidade...

( reflexão entregue numa secção de CP TAG)


Reflexão:

A união europeia decidiu tornar público que as actuais medidas de austeridade adoptadas pelo executivo português não são suficientes para combater a divida publicam.
Perante estes dados a U.E sugeriu que as leis do código do trabalho fossem revistas, tornando-as mais flexíveis para os empregadores, ou seja facilitar o despedimento sem que a entidade patronal seja responsabilizada por isso.
Num pais que esta com a corda ao pescoço vai-se desfavorecer a classe trabalhadora protegendo os patrões que já agora com o pretexto da crise despedem a torto e a direito, e obtendo cada vez mais lucros.
E claro esta que os grandes grupos económicos aqueles que mais podem suportar os efeitos recessivos da crise são os primeiros a reduzir quadros, enquanto os pequenos e médios empresários tentam aguentar com grandes dificuldades as especulações dos mercados internacionais.
Mas será que ninguém se lembrou que ao despedir trabalhadores toda a economia perde, isto e como um boomerang que e lançado mas volta sempre ao ponto de partida.
Se um trabalhador e despedido vai perder poder de compra logo todo o mercado de consumo vai perder, se o mercado não vende não vai poder pagar salários logo vai gerar mais desemprego.
Legislação laboral devia ser adaptada a cada caso e não generalizada porque nem todas as empresas são iguais, a que encontrar o meio-termo, uma legislação que seja justa para patrões e funcionários.
Se uma empresa tem grandes lucros não pode despedir injustamente com o pretexto da crise.
O estado e os grandes patrões tem que adoptar medidas que protejam os trabalhadores, não quero dizer que “sejam levados ao colo” porque claro o empregado também tem que ser produtivo e cumpridor, porque quem faz uma empresa e gera lucro é o funcionário.



E se o empregado não for produtivo e não tiver sentido de profissionalismo e empenho a empresa não vai ter lucro nem vai ter liquidez.
Automaticamente se a empresa não tiver liquidez não vai poder pagar os salários, as dívidas vão-se acumular e o resultado e a falência e o desemprego…







Fernando José Gonçalves Sarmento