quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

nevou em mirandela e frechas claro

pois e meus amigos a natureza tem destas coisas e de vez em quando prega umas partidas... a regiao de mirandela acordou com um manto branco, uma nevada que a muito nao se via por estes lados... claro que e senpre pretexto para miudos e graudos brincarem com bolas de neve e fazerem bonecos...
foi um momento que vale sempre a pena disfrutar...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eleições 2009
Caros amigos, apoiantes do bloco de esquerda, população do concelho de Mirandela
Nunca fui grande seguidor de politica…
Mas achei que estava na altura de fazer um pouco mais do que ficar a ver, a minha natureza sempre me ensinou que melhor que ficar a criticar o melhor e partir a luta e tentar fazer melhor e defender aqueles não tem a voz que olhe por eles…
Esse foi o motivo predominante porque resolvi aceitar o convite da candidatura do bloco de esquerda para integrar o efectivo candidato a assembleia municipal.
Não para realização pessoal porque acho que a politica não deve ter esses fins, mas porque a minha personalidade não me permite ficar impávido e sereno a ver o pais e principalmente o conselho regredir fruto de um esquecimento propositado de vários anos de governação PSD e PS a que levou que a região de Bragança e principalmente Mirandela .
Julgo ser a altura certa para dar um cartão vermelho a governação PS e PSD que tem feito sempre o contrário do que prometem para a nossa região.
Basta de sermos o parente pobre desta família que e Portugal.
Dou-vos o claro exemplo da linha do tua que foi preciso haver 4 acidentes de onde resultaram 4 mortos e dezenas de feridos para que o pais a as autoridades competentes (refer) acordassem e vissem o vergonhoso estado de degradação e abandono em que se encontrava a linha férrea. Isto só demonstra a clara negligencia e desprezo partilhado pelas duas únicas forças politicas que governaram o pais nos últimos anos.
O bloco foi um dos poucos partidos que levantou a voz firmemente em defesa da linha do tua, e em defesa da nossa região.
Notes se que os deputados PS e PSD por todos nos eleitos e contávamos que nos defendessem se esquecem das pessoas que os lã colocaram e preferem obedecer como cordeirinhos mansos as ordens que o partido lhe da…
Caros conterrâneos penso que não e desta politica que a nossa região precisa, a nossa região precisa de alguém que os defenda e não os esqueça de levante a vos no hemiciclo e diga sem medo o que faz falta para a nossa região: melhores serviços de saúde, ensino publico e universitário com qualidade e emprego para os jovens e melhores condições de trabalho para todos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

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Linha do Tua: um olhar de saudade e esperança




Fernando Sarmento




texto de Fernando Sarmento

Em homenagem a todos os maquinistas que todos os dias “teimam” em levar o metro até ao Tua, mas principalmente ao maquinista Ricardo que naquele dia de Fevereiro de 2007 partiu para o Tua e nunca mais regressou...

Linha do Tua: um olhar de saudade e esperança

Em 121 anos de história da linha do tua muita história há para contar, muitas gerações organizavam as suas vidas em função dos horários dos comboios, muitas pessoas enviavam os seus pensamentos no comboio, para terras desconhecidas na esperança de também eles poderem um dia embarcar...

Das muitas historias que me foram contadas pelas muitas pessoas com quem falei escolhi algumas que passo a contar, a primeira delas é de um senhor de frechas que enquanto contava as suas aventuras ligadas ao comboio os brilhavam de saudade... “ainda me estou a ver a trabalhar na vinha do Pissarra e estar a maquina a carvão a sair do Cachão e já se ver o fumo, e ouvir-se o pouca-terra, pouca-terra, e passado pouco tempo irrompia por meio de vinha puxando mais de vinte vagões carregados de mercadorias 'pá vila. Sim porque naquela altura não havia camiões, vinha tudo de comboio correio e tudo.

Ainda me lembro do Sr. Gonçalo ir com a carroça de manha bem cedo a espera do primeiro comboio que vinha do tua, e que lhe trazia a mercearia para ele vender no “Sotto”. Havia alturas em que a carga do comboio era tanta que a maquina não se aguentava a puxa-la, porque ao sair aqui de frechas a linha sobe muito, e ali perto da barreira as rodas começavam a rodar em seco e então o comboio tinha de recuar e ganhar balanço para vencer o obstáculo, se não conseguisse deixava alguns vagões na estação e mais tarde vinha buscá-los.

Recordo-me também uma vez que vinha do Porto e o comboio saiu do tua com quase meia hora de atraso, a então ali ó pára cima o comboio vinha com uma bolina tão grande que toda a gente estava com medo que o comboio caísse ao rio, mas só sei que o comboio chegou a tabela a frechas...

Depois apareceu uma motora a gasóleo, nós até lha chamava-mos a Lídia, e ainda andou ai dois ou três anos, mas depois avariou e não conseguiram compô-la, ate nessa altura um alemão que trabalhava comigo disse que conseguia po-la a trabalhar...”

Existem muitas historias parecidas com estas, de pessoas que olhavam para o comboio como sustento , meio de transporte ou ate mesmo porta de escoamento pára o pais do pouco que produziam na terra...

Outra das muitas histórias era de um senhor que contava que nos seus tempos de rapaz apanhavas muitas vezes o comboio para Mirandela, mas era tão lento, que tinham tempo de sair do comboio ir as uvas e voltar a subir novamente. Recorda também a tristeza e as lágrimas que lhe corriam pela cara quando esperava o comboio vindo de Mirandela com a carta para se apresentar no quartel no porto, com o pressentimento de que ia para o ultramar.

“Lembro-me de olhar com os olhos cheios de lágrimas para todos os lados para guardar na memoria todos os contornos da aldeia que eu tanto amava, e que se calhar não voltaria a ver.

Lembro-me de a minha mãe não querer vir comigo a estação, e de ouvi-la chorar enquanto descia as escadas de minha casa. A viagem foi rápida, rápida ate demais quando dei conta já estava no tua e do tua ao porto foi um salto, e foi do porto que fui transferido para Lisboa onde embarquei para Angola, de onde regressei três anos mais tarde. A viagem de regresso a casa parecia nunca mais terminar, mas quando cheguei a Frechas foi como se torna-se a nascer...”

Das muitas histórias que ouvia quando era garoto ligadas ao comboio, ressalvo uma que me contava a minha mãe quando eu fazia alguma traquinice: “que o comboio no fim levava 2 carruagens, uma levava os meninos que se portavam bem para um lugar onde havia um muitos brinquedos e muitos doces , mas o outro que era um vagão escuro todo fechado, levava os meninos para um quarto escuro” .

Claro que isto não passavam de historias da carochinha para que eu me portasse bem, mas apesar de estas historias um pouco rebuscadas desde muito pequeno que tive gosto pelos comboios, inclusive quando era mais pequeno chegava a fugir da sala de aula para me sentar a porta de escola que ficava muito perto de estação para assistir a passagem do comboio.

Ainda hoje me recordo com saudade a passagem do comboio encabeçado pela locomotiva Alsthom 1906, que fazia ecoar o seu estrondoso apito pelos lindos vales do rio Tua.

Contava o meu avô que a cerca de cinquenta anos atrás ele e todos os pescadores que pescavam no rio tua foram mobilizados pelo estado novo para irem para são Lourenço, onde subitamente uma locomotiva e duas carruagens caíram ao rio, para mergulharem no local do acidente afim de verem se estava alguém dentro das carruagens ou da locomotiva, o que infelizmente não se veio a confirmar.

A vinda do comboio para Mirandela foi como uma alavanca de desenvolvimento para uma região isolada e esquecida como o nordeste transmontano. Mirandela passava assim não só a receber produtos do resto do pais, mas também a enviar aquilo que de melhor tinha para dar...

Na minha aldeia existiram e existem muitas pessoas ligadas directamente ao caminho-de-ferro: um fogueiro um maquinista e duas guardas de passagem de nível.

O fogueiro de nome António, conta como o seu trabalho era duro, que perdeu a conta as viagens que fez por esse país fora, mas mais principalmente nas linha do Tua. O trabalho era duro porque a maquina não podia ficar com o lume fraco porque senão a maquina perdia força.

“O lume tinha de estar sempre forte, para o vapor ter força que chegasse para a maquina andar a velocidade que o condutor queria . Quando andava nos comboios rápidos tínhamos que ser dois ou três para meter carvão a máquina e não podíamos parar porque a maquina queimava muito carvão.

Uma ocasião não puseram carvão que chegasse no 'tender' e a meio do caminho acabou o carvão, tivemos que estar a espera que viesse outra máquina com um vagão e depois tivemos de mudar o carvão com sacos de serapilheira, e tivemos que esperar para aquecer a água, o pior é que chegamos ao destino com quatro horas de atraso e com toda a gente a reclamar.

Dentro da máquina era tão quente, e então se fosse Verão a nossa roupa escorria tanto suor que até pingava, mas de Inverno quando caíam aquelas geadas grandes era bom porque tapamos ao quente.

Quer fosse Verão ou Inverno andávamos sempre todos pretos do carvão.

Era um trabalho muito duro mas andei pelo pais todo a alimentar as máquinas...

Mas nem só os trabalhadores que andavam nas composições sentiam no corpo o sacrifício do trabalho nos comboios no tempo do vapor e ata a bem pouco tempo...

A dona Aida foi ate há muito pouco tempo guarda cancela na estação do caminho de ferro de frechas.

“Saia de casa às 5h30 da manhã para fechar as cancelas ao comboio que passava as 6 da manhã, se fosse de Inverno custava ir de minha casa para a estação e sabe Deus o sacrifício para pager na manivela que por vezes tava coberta de gelo, e depois tinha de ficar ali a geada a espera do comboio das 7h30 para Mirandela e o das 9h para o Tua, e lá estava eu, num barraca de madeira enrolada numa manta cheia de frio sempre de ouvido atento a espera que o telefone tocasse a dizerem que o comboio já saiu de Mirandela ou do Cachão.

Durante estes anos todos que trabalhei na estação, assisti ao declínio do comboio, ainda me recordo de ver passar os comboios cheios de gente, era um regalo para os olhos ver as locomotivas a puxar 4, 5 ou 6 carruagens cheias de gente, e eu a segurar na bandeira vermelha como que a dar autorização ao comboio para avançar. Mas no fim dava pena ver o comboio passar só com duas ou três pessoas. Depois puseram cancelas automáticas, que não precisavam de guarda e eu acabei no desemprego...”

Para quem não conhece o percurso do tua, e uma linha de montanha, que liga Mirandela ao tua, também ligou Mirandela a Bragança mas esse troço foi desactivado em 1992.

Partindo de Mirandela o comboio acompanha o rio que deu nome a linha numa subsecção de lindas planícies e prados até chegar à 1ª estação, Frechas, depois segue-se o Cachão, depois Vilarinho das Azenhas e Ribeirinha.

A partir daí quase que por estalar de dedos, o rio torna-se selvagem e transforma se num pequeno regato selvagem que salta de pedra em pedra ate a foz num lugar chamado Tua. O comboio acompanha este espectáculo natural do alto de um penhasco escavado a força de braços e de muito sacrifício. Chegado ao tua o comboio termina a sua viagem trazendo de Mirandela pessoas que apanhando a linha do Douro seguem para o resto do país.

Desde a sua inauguração em 1887 a linha da tua a linha sempre foi utilizada por grandes nomes da história politica e social do nosso país. Como na viagem inaugural em que o próprio rei D. Luís veio a Mirandela, e durante estes anos todos de actividade grandes individualidades nacionais e estrangeiras visitaram o nordeste transmontano usando o caminho-de-ferro.

O Senhor Joaquim ainda se recorda daquele dia de 1987 em que o doutor Mário Soares, Presidente da República de então veio a Mirandela de comboio “eram para ai dez da manhã e o sino tocou a rebate para toda a aldeia ir para a estação para ver o Mário Soares, quando lã cheguei já lá estavam os garotos da primária todos bem vestidos a ensaiar uma musica para cantar ao presidente quando ele chegasse, e já lá estava muita gente, e então lá vem o comboio todo aperaltado era um comboio a carvão embora já naquela altura já andasse aqui a maquina a gasóleo, tanto que na viagem a maquina ateou muitos fogos.

Ele chegou saiu da carruagem disse umas palavras cumprimentou “os ricos da aldeia” que lá estavam entrou no comboio e seguiu para Mirandela.”

Completava-se em 1987 cem anos de actividade da linha do tua e a câmara municipal descerrou uma placa comemorativa em homenagem a linha do tua na estação de Mirandela, esta placa ainda hoje se pode ver.

O sr. Rodrigo Sarmento que estava nessa altura de ferias, apanhou o comboio das dez para Mirandela... “quando cheguei a Mirandela estava lá mais gente que o habitual, e uma banda de musica a espera do comboio. Eu ate achei estranho ver tanta gente na estacão até o presidente da câmara lá estava. Só depois e que ouvi o revisor a dizer do que se tratava. O presidente fez um discurso, que eu não ouvi muito bem porque estava muita gente, tiraram a bandeira e ficou uma placa que dizia que a câmara homenageava a linha do tua pelo seu centenário.

Nesse tempo os comboios ainda levavam muita gente, e toda a gente gostava de andar de comboio, nessa altura fartavam-se de passar comboios carregados de vagões cheios de tudo quer fosse de dia ou de noite”.

Mas com o passar dos anos a linha do Tua foi perdendo o seu esplendor e vigor dos primeiros anos de actividade, as estações e apeadeiros foram sistematicamente lançadas ao abandono e vandalismo, as populações lamentam este triste cenário e recordam o tempo em que as estações eram bem tratadas e estimadas por todos...

O sr. Manuel de 82 anos residente em Abreiro recorda com saudade os tempos de prosperidade da linha do tua. Este antigo ferroviário lamenta o abandono e destruição a que estão entregues as estações e apeadeiros da linha do Tua: “isto e tudo muito bonito mas para um antigo ferroviário como eu, e um, desgosto ver a ruína em que isto esta, recordo as minhas primeiras viagens, era na altura da segunda guerra mundial e ia a Macedo buscar pão e azeite.

Dava gosto ver as estações sempre bem arranjadinhas e os comboios sempre cheios agora e tudo diferente as motoras são melhores, mas os passageiros não querem andar de comboio...”

De todas as estações da linha talvez a mais bonita e que desperta mais interesse arquitectónico e a estação de Mirandela, e um edifício maneirista de século dezanove e destacasse na paisagem urbana moderna da cidade.

Faziam parte desta estação um complexo oficinal, uma cocheira de locomotivas e um depósito de mercadorias, mas tudo isso foi demolido em 1995 para dar lugar a um lugar a um terminal rodoviário.

Quanto a estação esta desde 2006 dispensada do seu serviço ferroviário abrigando somente um gabinete do metro de Mirandela e mais recentemente, uma organização de nome COAGRET que defende o pouco que ainda resta da linha do tua.

Depois de tantos anos ao serviço de Trás-os-Montes e das suas gentes, a linha do tua vê-se agora reduzida a uma motora que faz a viagem duas a três vezes por dia. Longe vão os tempos dos comboios especiais carregados de adubo ou cereais, também já não se vêem comboios a abarrotar de gente pá feira da vila.

Sobre esta maravilha do homem e da natureza paira agora o “fantasma” de uma barragem na foz do rio tua, que sendo construída ira submergir grande parte de linha “afogando” paisagens únicas de perfeita sintonia entre natureza selvagem e trabalho do homem, que quem vê fica com elas para sempre gravadas na memoria.

Misteriosamente após tantos anos de serviço sem uma única morte no seu currículo a linha do tua num espaço de um ano e meio ceifou quatro vidas humanas...

Termino com umas quadras soltas que ouvi contar a um senhor da minha aldeia:

“A verdade crua e nua
Apenas é só miragem
Ao dizer que lá p´ro Tua
Houve talvez sabotagem

Mas ao fim de tantos anos
Com comboios a circular
Pode não deixar enganos
Alguém anda a enganar

Os motivos são confusos
Só agora e de repente
Dizem que uns parafusos
Provocaram o acidente

Os carris sem problemas
A terra não deslizou
Temos então uns dilemas
Mas quem é que sabotou?


Deixem a linha tão bela
Com sua característica
De nos levar a Mirandela
Numa viagem turística.”

Fernando Sarmento, Outubro de 2007

terça-feira, 5 de maio de 2009

A feijoada, no meio da rua...

Por vezes os habitantes das pequenas aldeias andam tão preocupados em imitar as cidades que se esquecem dos "pequenos" prazeres que só as aldeias nos podem proporcionar... ora os "poucos" resistentes a esta tendência, estando em conserva decidem fazer um convívio (uma patuscada) logo houve alguém disse que comprava um porco para toda gente comer,.. hora na sexta houve uma churrascada para quem quis...
Mas como houve carne que sobrou ficou logo marcada uma feijoada para quem quis.ora os cozinheiros de serviço foram o Fraga um ícone na aldeia e a minha mãe...
Mas foi altamente ver o pessoal reunido a volta de uma carrinha com o prato na mão a espera da feijoada que de facto estava uma delícia... Foi um momento que a muito não se via em Frechas...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vida...

Quando nascemos dizem, que foi por obra de Deus, eu não acredito..
Acredito sim que todos temos um propósito algo em que acreditamos profundamente e que estamos dispostos a lutar com todas as nossas forças contra tudo e contra todos...
Nem sempre essa luta a justa nem sempre aceitam as nossas escolhas, e gozam, gozam sempre mais e mais, deferem feridas profundas e dolorosas como que a querer reduzirem nos a insignificância, como que a dizer " nos somos o senhores da razão e tu não vales nada" não me importo, porque acredito que estou a fazer o que acredito ser o que esta certo e se este for o preço a pagar, que seja... pelo menos no fim embora derrotado possa dizer perdi mas pelo menos tentei, quando foi preciso dei a cara e lutei, não falei e fugi fiquei la contra tudo e todos....


Fernando sarmento

domingo, 5 de abril de 2009

esperanças

"Como um rasgo no meio da paisagem verde e não leviana aos olhos de quem a vê se forma a linha do tua. Prolonga-se pelas montanhas e revela-nos a magia, o encanto destas povoações tradicionais e antigas. São as regiões vivas e energéticas que nos contam as linhas de história da nação em que vivemos. Esta é a linha que nos remete ao pensamento, à leve reflexão da nossa vida, ao provável encontro do erro que será encerrar tal linha pelo mero pormenor da progressão.
A linha de qual milhares de vidas dependem, a linha que pensam promover o progresso, irá talvez retardar muitas vidas inocentes. Acidentes acontecem, mas sem acidentes não haveria talvez o reconhecimento do valor (físico e emocional) dum simples caminho que para além da exibição do nosso país nos mostra o valor de perfeição e beleza que este tem."

High Hopes - Pink Floyed